15 de Julho 1989

Roma: A Pedra Filosofal

Uma das minhas primeiras aventuras levou-me a Roma, no traço da Pedra Filosofal - uma relíquia cobiçada pelo Vaticano. Descobri que um dos seus componentes - a pedra vermelha - teria sido "adquirida" recentemente pelo Texano chamado Larson. Era uma simples tarefa de o perseguir, ele não era propriamente imperceptível...e tenho que admitir, com o meu charme feminino tinha-o sob o meu feitiço.

Encontrei-me com Larson no teatro - conversas iniciais levaram-me a pensar que ele teria dificuldade em encontrar edifícios menos imperceptível... decididamente não foi a melhor escolha. A Opera não é do meu interesse por isso um pouco de diversão veio mesmo a calhar, no entanto este encontro prometia nada mas apenas uma troca aborrecida - eu fico com o dinheiro, ele fica com a pedra vermelha: uma troca simples. Depois de finalmente ter encontrado o caminho, Larson e ofereçeu a pedra vermelha com a sua maneira irritante de o fazer. Tentei colocar algum senso nele no momento, mas não quis chamar muito a atenção, por isso cerrei os meus dentes e sorri, tentando completar o acordo enquanto mantinha alguma dignidade.



Não esperava que Larson fosse capaz de manobrar tal transacção tão simples - o idiota era incompetente - mas estava correcta ao manter-me alertada e não fui particularmente surpreendida quando descubro um detestável francês com o nome de Pierre tenha tomado conhecimento do nosso encontro e tentou infiltrar-se no combinado.

Pierra estava tão ansioso por trair Larson tanto quanto a mim, mas ele precisava do idiota para dar o primeiro passo. Não precisei de qualquer aviso, consegui cheirar alho assim que dei o dinheiro a Larson e nem me choquei quando vi o cilindro da arma de Pierre na minha cara, o covarde. Inútil será dizer que esta foi a reviravolta mais decepcionante e previsível .

Mas não interessa, rapidamente eu alterei a situação: Larson realmente não precisou de quaisquer ponteiros para se despedir. O idiota estava praticamente a babar-se quando eu estendo a minha mão exigindo um gesto de despedida. Quando ele para para me beijar a luva, um repentino murro e pontapé foram suficientes para o atirar para o outro lado da sala enquanto a pedra aterra em segurança no seu novo proprietário: Atenciosamente. Admito que fiz uma fuga mais notável do que necessário... mas não foi nada comparando com a subsequente perseguição... do qual acredito que o resultado ainda os constrangem. Mas isto não foi o fim - eventos subsequentes não foram tão divertidos uma vez que a aventura começou...